Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Comparação entre o biomaterial Cerabone® e osso autógeno na enxertia de seios maxilares humanos: análise histométrica

Nádia Meneghel FUSATO, Bárbara Lima MORAIS, Ana Paula Kislhak Ferreira da SILVA, Mileni Buzo SOUZA, Anderson Maikon de Souza SANTOS, Renato Torres AUGUSTO NETO, Déborah Laurindo Pereira SANTOS, Eduardo HOCHULI-VIEIRA

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Resumo

Introdução: A reabsorção do rebordo alveolar e pneumatização do seio maxilar podem impedir a instalação de implantes dentários na região posterior da maxila, sendo necessária intervenção cirúrgica através da elevação da membrana sinusal e utilização de enxertos ósseos. O osso autógeno é considerado padrão ouro na reconstrução óssea, mas devido a necessidade de outro sítio cirúrgico e quantidade limitada, substitutos ósseos foram desenvolvidos para melhoria destas intervenções. Objetivos: Comparar o comportamento do biomaterial Cerabone®, Cerabone® associado a osso autógeno e osso autógeno puro nas enxertias de seios maxilares humanos, através de análise histométrica. Material e método: O estudo contou com 18 seios maxilares enxertados, os quais apresentavam atrofia do rebordo alveolar da região posterior da maxila. Estes foram divididos em três grupos: enxerto exclusivamente com osso autógeno (GAC), Cerabone® (GCB) e Cerabone® associado a osso autógeno (GCA). As cirurgias de levantamento de seio maxilar foram realizadas, e após 6 meses biópsias ósseas foram colhidas na região de interesse, para processamento e análise histométrica. Os dados foram tabulados e avaliados estaticamente. Resultados: O grupo GAC apresentou maior média de formação óssea ±56, 83, seguido de grupo GCA ± 52,8% e GCB ± 30,33%. Havendo diferença estatística entre os grupos GAC e GCB; e entre GCA e o GCB. Na análise de remanescente de tecido conjuntivo o grupo GCB apresentou a maior média ± 67,16%, seguido do GCA ± 49,83%, e GAC ±43,16. Os grupos compostos pelo GCB e o GAC, apresentaram diferença estatística, assim como os grupos GCB e GCA. Em relação a quantidade remanescente de biomaterial, o GCB apresentou média de ± 10,5%, e o grupo GCA de ± 5,3%, não havendo diferença estatística entre os grupos. Conclusão: O uso do biomaterial Cerabone® associado ao osso autógeno apresentou melhores resultados quando comparado ao biomaterial utilizado isoladamente, com resultados satisfatórios nas enxertias de seios maxilares humanos.

Palavras-chave

Seio maxilar; osso autógeno; substitutos ósseos.
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