Introdução: As resinas por impressão 3D para próteses totais vêm sendo muito utilizadas, porém há poucos estudos sobre a longevidade desses materiais frente a protocolos de higiene. Objetivos: Avaliar o efeito de protocolos de higiene sobre a alteração de cor e dureza de duas resinas para confecção de prótese total obtidas por impressão 3D, comparadas a uma resina convencional termopolimerizável. Material e método: Dez amostras circulares de cada resina impressa (Yller e SmartPrint) e termopolimerizável (Clássico; convencional) foram submetidas a protocolos de higiene em 4 níveis: escovação (controle) – C, escovação e imersão em água - A, escovação e imersão em hipoclorito de sódio a 0,25% - HS, escovação e imersão em Triclosan a 0,15% - T. As escovações foram diárias de 6 minutos e imersões diárias de 20 minutos. As análises da alteração de cor e da dureza foram realizadas imediatamente após a obtenção das amostras e após a simulação de 1, 3 e 5 anos de aplicação dos protocolos de higiene. Os dados obtidos foram submetidos ao Teste Anova com medidas repetidas e Pós-teste de Tukey, considerando um intervalo de confiança de 95%. Resultados: A alteração de cor (p=0,036) e a dureza (p=0,000) foram influenciadas pela interação entre resina, protocolo de higiene e tempo. Conclusão: As resinas impressas apresentaram variação de cor em função do tempo e dos protocolos de higiene, sendo a maior variação, da resina Yller, com valores clinicamente aceitáveis. As resinas impressas apresentaram menores valores de dureza se comparadas à convencional e todos os protocolos promoveram redução dos valores no período simulado de 5 anos.