Introdução: A utilização de materiais aloplásticos na cirurgia oral e maxilofacial tem se tornado bastante comum, principalmente nos casos de grandes ressecções. Patologias como ameloblastomas, carcinomas de células escamosas e sarcomas podem levar a grandes ressecções maxilo-mandibulares, gerando defeitos ósseos que requerem procedimentos cirúrgicos reconstrutivos. A perda de um segmento ósseo mandibular pode gerar varias alterações, dentre elas as oclusais, os movimentos excursivos da mandíbula, desvios mandibulares e as deformidades estéticas gerando diminuição da qualidade de vida do paciente. Após o diagnóstico da patologia e decisão do tratamento, prossegue-se à escolha do material a ser utilizado na reconstrução. As próteses em PMMA (polimetilmetacrilato) surgem como alternativa para reabilitação do paciente por apresentar características como: ser biotolerável, inabsorvível e de fácil manipulação. Objetivos: O presente trabalho tem como objetivo apresentar o relato de dois casos clínicos em que foram realizadas ressecções ósseas mandibulares para tratamento de patologia oral e utilizado-se PMMA. Conduta Clínica: Foram realizados acessos extraorais e exérese das lesões com margem de segurança. Optou-se pelas próteses mandibulares em PMMA devido ao extenso conhecimento científico desse material, sua biocompatibilidade, fácil manipulação, propriedades físicas adequadas e baixo custo. Resultados: Em ambos os casos foram obtidos bons resultados funcionais e estéticos, o que se comprovou com bons movimentos mandibulares excursivos e bom contorno facial, além do relato dos pacientes quanto às suas satisfações estéticas. Conclusão: As próteses mandibulares em PMMA são uma boa opção às compostas de titânio, sejam elas de estoque ou customizadas. Dessa forma, o polimetilmetacrilato mostra-se um bom material para reconstruções mandibulares nas ressecções parciais e/ou totais, apresentando resultados funcionais e estéticos, além de custo acessível para reabilitação oral e maxilofacial.