Introdução: Sugere-se que a restauração definitiva seja realizada entre 7 e 14 dias após o clareamento interno. Objetivo: Este trabalho avaliou o efeito do hidróxido de cálcio (HC), ascorbato de sódio (AS) e tiossulfato de sódio (TS), preenchendo a câmara pulpar, após clareamento interno, na estabilidade e longevidade da cor. Método: Coroas de incisivos bovinos foram submetidas ao clareamento interno e divididas em 8 grupos de acordo com o material utilizado na câmara pulpar: Controle (preenchimento com bolinha de algodão), HC, AS, TS. Cada grupo foi dividido em dois subgrupos de acordo com o tempo decorrido para a realização da restauração (7 ou 15 dias). A mensuração da cor foi realizada com espectrofotômetro em nove períodos: inicial, após o término do clareamento, 24 horas, 7 e 15 dias após o clareamento e 1, 4, 8 e 12 meses após a restauração. Os valores de ΔE foram calculados. O teste de Mann-Whitney foi utilizado para comparar os grupos experimental ao controle (p < 0,05). Resultados: Após 24 horas, não foi observada diferença entre os grupos, porém, após 7 dias, AS apresentou maior escurecimento que o grupo controle. HC e TS não diferiram do grupo controle em nenhum período. O grupo AS apresentou graus de escurecimento significativos, após 1 e 4 meses, quando comparado ao grupo controle. Conclusão: O estudo concluiu que o ascorbato de sódio induziu escurecimento perceptível e não deve ser utilizado para preenchimento da câmara pulpar após clareamento interno. TS e HC mostram estabilidade de cor e longevidade após 12 meses de avaliação.