Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Tratamento crônico com ácido valpróico aumenta amilase, reduz cálcio efosfato e eleva dano oxidativo lipídico salivar em ratos

Lucas Guilherme Leite da SILVA, Rayara Nogueira FREITAS, Gabriela Alice FIAIS, Douglas Sadrac Biagi FERREIRA, Marcelo KAWAGUCHI, Ana Claudia de Melo Stevanato NAKAMUNE, Antonio Hernandes CHAVES NETO

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Resumo

Introdução: O ácido valproico (VPA) é o fármaco de escolha para o tratamento de pacientes portadores de crises epilépticas. Todavia, evidências associam o uso de anticonvulsivantes com a maior prevalência de problemas na saúde bucal. Objetivos: O objetivo desta pesquisa foi analisar os efeitos do uso crônico do anticonvulsivante VPA no fluxo, composição bioquímica e estado redox salivar de ratos. Métodos: Vinte e quatro ratos Wistar machos (6 semanas de idade) foram divididos aleatoriamente em 3 grupos (n=8/grupo): Controle (C), VPA100 (100 mg/kg) e VPA400 (400mg/kg). O VPA na forma de xarope (Depakene®, Abbott Laboratórios do Brasil, LTDA.) foi administrada diariamente via gavagem intragástrica por 21 dias. O grupo C recebeu NaCl 0,9%. Após o tratamento, a saliva induzida por pilocarpina foi coletada e na sequência os animais foram eutanasiados por exsanguinação para obtenção do plasma. O fluxo, pH e capacidade tamponante salivar foram determinados imediatamente após a coleta. Métodos espectrofotométricos foram usados para análises salivares da proteína total (PT), amilase (AMI), dano oxidativo lipídico (TBARS), dano oxidativo a proteínas por carbonilação (PC), capacidade antioxidante total (CAT) e os eletrólitos cálcio, fosfato, sódio, potássio e cloreto, enquanto no plasma foram analisadas as enzimas aspartato aminotransferase (AST) e alanina aminotransferase (ALT). Resultados: Não houve hepatotoxidade, uma vez que AST e ALT foram similares entre os grupos. O VPA também não afetou o fluxo, pH, capacidade tamponante salivar e a concentração de PT. Todavia, a atividade da AMI foi maior nos grupos VPA100 e VPA400 em relação ao grupo C. A maior CAT nos grupos VPA100 e VPA400 em relação ao C, não foi suficiente para prevenir o aumento do TBARs no grupo VPA100. A concentração de PC foi semelhante entre os grupos. Os valores de cálcio e fosfato foram inferiores no grupo VPA400 em relação ao C. Conclusão: Conclui-se que o tratamento crônico com o VPA altera a composição bioquímica e causa distúrbios no estado redox salivar.

Palavras-chave

Ácido valpróico; estresse oxidativo; alfa-amilase.
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