Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Aplicação da fibrina e da fotobiomodulação como estratégia promissora para melhorar a regeneração tecidual: revisão sistemática

Adriana de Cássia ORTIZ, Carlos Henrique Bertoni REIS, Daniela Vieira BUCHAIM, Simone Ortiz Moura FIDELES, Jefferson Aparecido DIAS, Maria Angelica MIGLINO, Marcelo Rodrigues da CUNHA, Rogério Leone BUCHAIM

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Resumo

Introdução: A fibrina, derivada de proteínas envolvidas com a coagulação sanguínea, constitui um biopolímero com diversas aplicações na área médica e odontológica. Os biopolímeros de fibrina possuem propriedades hemostáticas, são biocompatíveis e apresentam uma estrutura tridimensional, podendo ser utilizados como scaffolds na regeneração tecidual e como sistema de entrega de células e fatores de crescimento. Entre os diversos tipos de biopolímeros de fibrina, destacam-se a fibrina rica em plaquetas, a fibrina rica em plaquetas e leucócitos, o selante de fibrina e os hidrogéis. As propriedades dos biopolímeros de fibrina podem ser melhoradas pela associação com a laserterapia, como a fotobiomodulação. Objetivo: Portanto, esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar a relação entre a fotobiomodulação e o uso de biopolímeros de fibrina sobre a regeneração tecidual. Método: A pesquisa foi realizada nas databases PubMed, Scopus e Web of Science, utilizando os descritores “fibrin AND low level laser therapy” e “fibrin AND photobiomodulation”, sem restrição de tempo de publicação. Nessa pesquisa, foram selecionados 19 artigos. Resultados: Os selantes de fibrina foram os biopolímeros mais utilizados, em associação com a fotobiomodulação, seguidos da fibrina rica em plaquetas ou da fibrina rica em plaquetas e leucócitos. Com relação à fotobiomodulação, prevaleceu o uso de laser de arsenieto de gálio-alumínio (GaAlAs), com comprimento de onda de 830 nm. Entre os estudos pré-clínicos, prevaleceu o uso de selantes de fibrina, combinado com a fotobiomodulação, para tratamento de lesões ósseas ou nervosas. Nos estudos clínicos, predominou o uso da fotobiomodulação para tratamento da osteonecrose maxilar relacionada a medicamentos (MRONJ). Conclusão: Portanto, o uso combinado da fotobiomodulação e dos biopolímeros de fibrina como terapia coadjuvante pode trazer benefícios para estimular a atividade celular, a angiogênese, a ativação osteoblástica e o crescimento axonal.

Palavras-chave

Fibrina; terapia a laser; biopolímeros.
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