Concentrados plaquetários: uma revisão crítica da literatura com ênfase em tecnologias modernas
Gabriella de OLIVEIRA, Daniela Macedo Mello ORTIZ, Mathes Lopes da SILVA, Cibelle Correira Cavalcante LACERDA, Sergio Charifker Ribeiro MARTINS, Felipe Andres Ortiz POBLETE, Roberto Puertas GARCIA, Thallita Pereira QUEIROZ
Resumo
Introdução: Concentrados plaquetários são soluções derivadas de sangue autólogo submetido a centrifugação e utilizado para auxiliar na regeneração tecidual. Os protocolos de obtenção destas soluções dependem de vários fatores como o raio do rotor da centrifuga, tempo e velocidade de centrifugação e o material cujos tubos de coleta são compostos e cada protocolo resulta em um tipo de solução com propriedades diferentes. Objetivo: Esta revisão tem o objetivo de reunir e descrever detalhes sobre os diferentes tipos de concentrados plaquetários, seus protocolos de obtenção e aplicabilidade clínica. Material e Métodos: Para isso, foi realizada uma busca bibliográfica em ordem cronológica com início na criação da cola de fibrina e seguindo até as técnicas mais modernas para obtenção de aditivos cirúrgicos derivados de sangue, além de trabalhos da área básica para explicar os componentes e os mecanismos da homeostase. Resultados: Os protocolos de obtenção dos concentrados plaquetários existentes não são descritos de acordo com os fatores que interferem no produto final, mas podem ser reunidos como foram publicados por seus criadores. Conclusão: As fórmulas mais modernas de concentrados de plaquetas são o APRF+ (2018), o C-PRF (2019), o Alb-PRF (2020) e o F-PRF (2021), no entanto, não se pode afirmar se a qualidade de um ultrapassa o outros porque não há estudos suficientes para fazê-lo. Além disso, a criação de novos protocolos de obtenção tem como objetivo desenvolver o tipo de concentrado plaquetário com liberação de fatores de crescimento mais duradoura.