Introdução: A periodontite apical (PA) é caracterizada pela colonização bacteriana dos canais radiculares que levam a necrose. A aterosclerose (AT) é uma doença crônica, na qual um infiltrado subendotelial de lipoproteínas leva à lesões arteriais. Objetivo: Analisar como a aterosclerose influência na severidade da periodontite apical. Métodos: Quarenta ratos wistar foram divididos em 4 grupos (n=10): ratos controle (C), ratos com PA (PA), ratos com aterosclerose (AT); ratos com PA e AT (PA+AT). A AT foi induzida por meio de uma amarria na artéria carótida associada à dieta lipídica e a PA foi induzida pela exposição pulpar dos molares ao meio oral. Após 60 dias, os animais foram anestesiados e o sangue coletado para confirmação de AT por meio da análise do perfil lipídico. Em seguida, os animais foram sacrificados e as artérias carótidas removidas para confirmação de AT por meio de análise histológica. As maxilas foram coletadas para confirmação do desenvolvimento da PA e submetidas à técnica imunoistoquímica para TNF-α, IL-6, TRAP e OCN. Testes estatísticos foram aplicados (p0,05). Conclusão: Conclui-se que a aterosclerose é capaz de influenciar o grau de severidade da periodontite apical, mesmo considerando as limitações dos modelos de animais clássicos de PA e AT.