Introdução: A articulação temporomandibular (ATM) funciona como uma dobradiça que liga a mandíbula ao crânio. A disfunção desta pode causar dores no maxilar, dificuldade de mastigar e estalos ou travamentos das articulações da mandíbula, interferindo assim na musculatura mastigatória. Em consonância, o ato de fechar a arcada dentária, oclusão, pode interfererir nas ATMs, podendo causar ouperpetuar disfunções temporomandibulares (DTM). Objetivo: Levantar os sinais e sintomas da disfunção temporomandibular e suas possíveis relações com problemas oclusais em diferentes nichos da odontologia. Método: Revisão de literatura nas bases Google Acadêmico, Pubmed e SciELO, os quais foram selecionadas artigos publicados no idioma inglês e no período do ano de 1988 e 2021. Resultados: Os sinais e sintomas predominantes nos pacientes relacionados a DTM são os ruídos nas articulações temporomandibulares, função mandibular limitada ou anormal (BERTOLI; LOSSO; MORESCA, 2009) (GESCH et al., 2004; MOHLIN et al., 2007). O exame padrão ouro para avaliar as patologias é o exame de ressonância magnética (BONJARDIM et al., 2005), o qual proporciona informações a respeito da condição óssea, degenerações discais, quantidade de fluido sinovial e dos tecidos retrodiscais da região (CAPURSO et al., 1997). Redirecionando o estudo, é de extrema relevância estudar a oclusão e os demais nichos que envolvem o sistema estomatognático, já que estes podem sofrer influência direta da DTM (Ungari et al., 2012). Alguns exemplos desta influência são: ocorrência de lesões orofaciais (Ungari et al., 2012), traumas dentários (SANTOS et al., 2008) e perda de dimensão vertical (FARIAS et al., 2010). Conclusão: Embora muitos estudos mostrem que as disfunções e problemas oclusais não estejam relacionadas, há controvérsias, as quais afirmam que a má oclusão de classe II, o trespasse vertical acentuado e os dentes girovertidos são correlacionados à presença de sinais clínicos de DTM articular ou à necessidade de tratamento.