Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Avaliação comparativa entre o biomaterial Endobon® e osso autógeno em enxertia de seio maxilar humano: análise histomorfométrica

Ana Paula Kislhak Ferreira da SILVA, Bárbara Lima MORAIS, Nádia Meneghel FUSATO, Mileni Buzo SOUZA, André Felipe Yoshitani BARBOSA, Renato Torres AUGUSTO NETO, Déborah Laurindo Pereira SANTOS, Eduardo HOCHULI-VIEIRA

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Resumo

Introdução: A reabilitação oral em pacientes acometidos pela perda dentária pode ser realizada por implantes osseointegrados. Entretanto, a reabsorção óssea do rebordo alveolar e pneumatização do seio maxilar afetam negativamente a instalação desses na região posterior da maxila, sendo necessária intervenção cirúrgica para elevação da membrana sinusal do seio maxilar e enxertia óssea. O osso autógeno foi o primeiro material a ser utilizado nessas cirurgias, mas seu uso apresenta algumas limitações. Assim, substitutos ósseos são uma alternativa, sendo as pesquisas necessárias a fim de avaliar suas características e efetividade. Objetivos: Comparar por meio da análise histomorfométrica o biomaterial Endobon® e o osso autógeno, a fim de avaliar o comportamento de neoformação e reparação óssea em seios maxilares humanos. Material e método: Foram selecionados 24 pacientes, que apresentavam atrofia da região posterior do seio maxilar, e divididos em 2 grupos (12 seios maxilares cada). Sendo o grupo 1 utilizado exclusivamente o biomaterial Endobon® e o grupo 2 exclusivamente osso autógeno. A primeira intervenção cirúrgica consistiu no levantamento da membrana sinusal do seio maxilar e enxertia óssea. Após 6 meses foram realizadas biópsias ósseas da região enxertada, essas amostras foram processadas e analisadas em laboratório. Resultados: As diferenças observadas entre a formação óssea entre os dois grupos foram estatisticamente significativas, tendo maior formação óssea no biomaterial Endobon® (58.85± 20.10) em comparação ao osso autógeno (42.57±12.37). Conclusão: A enxertia óssea com o biomaterial Endobon® é segura e previsível, sendo este um material biocompatível que resulta em neoformação óssea com pequenas taxas de reabsorção, tornando-o apto para utilização de ganho ósseo em altura e posterior instalação de implantes dentais osseointegrados. Sendo possível reabilitar o paciente da maneira correta, precisa e com menor morbidade.

Palavras-chave

Seio maxilar; xenoenxertos; substitutos ósseos.
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