Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Avaliação do reparo ósseo com Bio-Oss® associado ao Raloxifeno em levantamento de seio maxilar de coelhos

Mileni Buzo SOUZA, Bárbara Lima MORAIS, Nádia Meneghel FUSATO, Ana Paula Kislhak Ferreira da SILVA, Anderson Maikon de Souza SANTOS, Renato Torres AUGUSTO NETO, Déborah Laurindo Pereira SANTOS, Eduardo HOCHULI-VIEIRA

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Resumo

Introdução: A pneumatização do seio maxilar (SM) é uma condição que limita a reabilitação na região posterior de maxila, sendo necessárias enxertias ósseas. Nesse sentido, o Bio-Oss® apresenta resultados satisfatórios como substituto ósseo. A associação de medicamentos tem sido proposta como protocolo para potencializar as qualidades dos biomaterias. Objetivo: Analisar o potencial do BioOss® associado com o Raloxifeno no reparo ósseo em aumento de SM de coelhos. Método: A associação dos materiais foi realizada pelo processamento ultrassônico com 80% de Bio-Oss® e 20% de Raloxifeno. Para tanto, 8 coelhos (Oryctolagus cunilicus), machos, 6 meses de idade, foram submetidos ao levantamento de membrana do SM bilateralmente. Em seguida, os SM foram preenchidos pelos biomateriais, de acordo com o grupo experimental, sendo 4 animais (8 seios) por grupo. No grupo 1 (BS) foi realizada a aplicação do Bio-Oss® submetido ao processamento ultrassônico sem Raloxifeno, já no grupo 2 (BR) foi realizada a aplicação do Bio-Oss® com processamento ultrassônico juntamente ao Raloxifeno. Aos 14 dias foi realizada eutanásia de 2 animais de cada grupo, para análise histométrica de osso neoformado, tecido conjuntivo e material remanescente, e para as reações de imunoistoquímica através do anticorpo primário contra Runx2. Já com 42 dias, os outros 2 animais de cada grupo foram submetidos a eutanásia para avaliação de parâmetros histométricos e imunoistoquímicos para OCN, OPG, RANK-L e TRAP. Resultados: Houve uma superioridade para o grupo BS, que apresentou mais organização tecidual no período de 14 dias, além de maior quantidade de tecido ósseo neoformado aos 14 e 42 dias (p<0,05). A avaliação imunoistoquímica revelou similaridade entre ambos os grupos, independentemente do tempo e proteína analisada. Conclusão: A adição do Raloxifeno, pelo processamento ultrassônico, não apresentou resultados satisfatório para a neoformação óssea. Todavia, o processamento ultrassônico atingiu resultados promissores.

Palavras-chave

Coelhos; transplante ósseo; seio maxilar.
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