Sorria Melhor: um projeto de Extensão Universitária que une o estudante, a sociedade e a informação em saúde bucal
Ana Clara Bortolucci SAGGIORO, Henrique Casarin OLIVEIRA, Maria Áurea Lira FEITOSA, Nuno Filipe D’ALMEIDA, Andréia Affonso Barretto MONTANDON, Lígia Antunes Pereira PINELLI
Resumo
Introdução: A Extensão Universitária deve tangenciar diretamente com o Ensino, de forma a trazer para o ambiente acadêmico uma formação profissional ampla e conectada com a sociedade. Objetivos: O objetivo deste trabalho é expor o modus operandi do projeto de Extensão intitulado “Educação em higiene bucal para usuários de prótese” cujo nome fantasia é SORRIA MELHOR. Material e método: Esse projeto teve inicio durante a pandemia de Covid-19 na qual professores e estudantes precisaram se adaptar ao modelo remoto, sendo estabelecida uma importante parceria com a Universidade Federal do Maranhão (curso de Odontologia). O projeto foi realizado totalmente online no qual eram realizadas reuniões online pela plataforma Google Meet a cada 15 dias, nos quais eram trabalhados temas para calibração dos estudantes, com o avanço do projeto, os estudantes, com a tutoria dos professores, passaram a realizar vídeos cujos conteúdos eram previamente discutidos nas reuniões. Os vídeos eram postados nas plataformas Instagram( IG), YouTube (YT) e Facebook (FB). Resultados: Foram postados até o momento 34 vídeos no YT, 20 no IG e 17 no FB, dos mais variados temas relacionados à saúde bucal. Desde o período de criação do canal do YT (2021-2022), obteve-se o 735 pessoas inscritas, 85,4 mil visualizações e um tempo de exibição de 2,4 mil horas. Além disso, o canal alcançou 801.511 impressões. No IG e no FB, obteve-se 1.810 e 1.616 visualizações, respectivamente. Diversas dúvidas foram recebidas sobre as postagens, o que mostrou grande interesse da população. Conclusão: O projeto SORRIA MELHOR, por meio de seus distintos modos de agir, e sendo identificado como uma importante relação da Universidade com a Sociedade e vice-versa, permitiu que os estudantes entrassem em contato direto com a sociedade, fora do ambiente acadêmico, e identificassem os principais anseios e necessidades, sendo assim, esse projeto conseguiu interligar a sociedade à universidade e estimular o estudante com novas linguagens de acesso ao paciente, muito mais abrangente e inclusiva.