Introdução: Historicamente a prática odontológica se baseava em procedimentos radicais, apontando a exodontia como a principal forma de tratamento. A exodontia é um procedimento de rotina no exercício da Odontologia, de alta ocorrência, invasivo e alta complexidade técnica-científica. Como consequência, tem-se um grande prejuízo estético e diminuição da capacidade mastigatória, podendo gerar problemas sociais, psicológicos e nutricionais. Objetivo: O objetivo do trabalho foi analisar a tendência histórica de Exodontia de Dentes Permanentes (EXO) nas Macrorregiões de Saúde do estado do Paraná, Brasil. Material e Método: Trata-se de um estudo de série temporal, descritivo e com uma abordagem quantitativa utilizando dados secundários provenientes do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde (SIA-SUS), no período entre 2008 e abril de 2022. A coleta de dados foi realizada no site do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) do seguinte dado: Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA-SUS): Exodontia de Dentes Permanentes. Resultados: No período entre 2008 e 2022, 6.294.673 dentes foram extraídos no estado do Paraná. O ano de 2016 apresentou os maiores valores de dentes permanentes extraídos, com 1.064.535 dentes, em 2009 com 646.348 e 2008 com 591.014 EXO. O ano de 2020 foi o que apresentou o menor valor de EXO, 84.607. A Macrorregião Leste (n= 2.733.636) mostrou a maior quantidade de EXO, seguida da Noroeste (n= 1.491.583), Norte (n= 1.108.714) e Oeste (n= 960.740), respectivamente. Conclusão: Sendo assim, foi possível verificar que procedimentos de Exodontia de Dentes Permanentes nas Macrorregiões de Saúde do estado do Paraná vem decrescendo, evidenciando a importância de políticas públicas no enfrentamento deste problema.