Introdução: O uso do acesso endoscópico na redução e fixação de fraturas subcondilares têm sido cada vez mais empregado, se mostrando eficiente em minimizar as desvantagens associadas ao reparo cirúrgico aberto como: risco de lesão ao nervo facial e cicatrizes faciais externas. Já o manejo fechado junto com uma técnica de adaptação funcional também traz malefícios para o paciente resultando com uma má oclusão, assimetria facial, desvio de abertura bucal e dor crônica. Objetivo: A redução e fixação por endoscópico por sua vez, facilita a restauração anatômica e a fixação do côndilo deslocado, oferecendo uma visibilidade favorável, diminuindo as desvantagens de um reparo aberto sob a visão direta ou fechado. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 26 anos, vitima de um acidente motociclístico foi admitido em um hospital público de emergência diagnosticado com fratura panfacial e fratura bilateral de côndilo. Optou-se por realizar uma redução cruenta e fixação interna estável com uma placa 2.0, por meio da exposição da fratura por visão endoscópica e associado a acessos cutâneos à outras regiões, afim de evitar novos acessos. Foi utilizado uma cânula 2,4mm e ótica de 30 graus nesta exposição. Paciente evoluiu com bom aspecto pós-operatório, mantendo follow-up por 12 meses sem intercorrências. Conclusão: A exposição da fratura condilar por meio da visão endoscópica é uma interessante forma de se abordar a região, evitando o emprego de novas incisões em pele.