Introdução: Histórias, sendo ela de cunho literário ou educativo, têm o poder de prender a atenção, transportar para o mundo imaginário e, por um momento, perder o contato com o mundo real, adentrando-se no mundo da história contada. Este sentimento de transposição tem se mostrado proveitoso em ambientes que geram desconforto emocional, como salas de espera dos ambientes de saúde. Objetivo: O projeto ‘‘Contar Histórias para Melhor Sorrir e Viver’’, fundado há oito anos, lança mão deste poderoso instrumento a fim de promover saúde, bem-estar físico e metal, acalmar e entreter crianças, adultos, idosos e pessoas com deficiência, os quais serão submetidos às tensões que antecedem uma consulta. Material e método: A equipe de voluntários é composta por alunos de graduação e profissionais de saúde e orientada pelo coordenador do projeto. Os voluntários são instruídos a se apresentarem aos pacientes e acompanhantes, informar pontos relacionados ao projeto, perguntar se o público deseja participar daquele momento e o cativar para interação. As atividades abrangem textos literários, poéticos, lúdicos e educativos, como instruções sobre higiene oral e promoção de saúde. Resultado: A contação proporcionou quebra do isolamento social tão recorrente nestes ambientes, transformando-os em espaços positivos e aconchegantes por meio de uma mescla de narração, divertimento e comunicação entre os presentes. Os profissionais, que atenderam pacientes envolvidos como ouvintes ou contadores, relataram que estes mostraram um comportamento mais colaborador e relaxado durante a consulta. Conclusão: O ato de contar histórias e a interação social propostas contribuem para o bem-estar e promoção de saúde. Torna-se um desafio a coleta de dados devido à dinâmica das salas de espera e/ou do grau de deficiência da pessoa envolvida.