Introdução: O novo coronavírus (SARS-CoV-2) é o agente responsável pela síndrome respiratória aguda grave. No Brasil, são mais de 21,3 milhões de casos confirmados e 590 mil mortes. As principais formas de transmissão identificadas são gotículas de saliva expelidas ao falar e tossir ou pelo contato em uma superfície com secreções salivares, com característica agressiva de contágio e potencial letalidade. Objetivos: Relatar as práticas do serviço radiológico em tempos de pandemia e evidenciar práticas seguras de biossegurança para o Cirurgião-Dentista. Material e método: Para elaboração deste trabalho foram utilizados como descritores “Coronavirus Infections”, “Betacoronavirus”, “Dentistry” e “Radiology”. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em 2020 e 2021, com resumos disponíveis em inglês, espanhol e português. Resultados: Os Cirurgiões-Dentistas estão entre os profissionais que mais sofrem risco de contaminação, uma vez que estão expostos a riscos biológicos e contato direto com a saliva, sendo necessário, neste cenário crítico de pandemia do coronavírus, adotar medidas mais eficazes de prevenção e controle de infecção a fim de evitar ou reduzir ao máximo a transmissão deste vírus. Na Radiologia Odontológica, a baixa incidência de aerossóis não exclui a possibilidade de contaminação pelo contato com fluido salivar nas tomadas radiográficas intrabucais, preconizando radiografias extrabucais. Conclusão: A presente revisão de literatura é baseada em diretrizes e pesquisas, apresentando dados sobre o novo coronavírus, a transmissão da COVID-19, os principais sintomas da doença, os impactos da pandemia no atendimento clínico e as orientações recomendadas para realização de procedimentos em ambiente odontológico.