Introdução: A instalação de implantes imediatamente após a exodontia é uma alternativa viável e segura para reabilitações unitárias. Entre as vantagens da técnica, a preservação da arquitetura tridimensional dos tecidos de suporte é a que mais o diferencia das outras opções de tratamento, porém uma grande desvantagem é a falta de tecido mole em casos nos quais a oclusão alveolar se torna necessária. Objetivo: Demonstrar uma técnica simples para ganho de tecido mole em implantes imediatos, simulando uma abordagem precoce do alvéolo. Paciente procurou tratamento odontológico especializado sob queixa principal de instabilidade da prótese fixa no dente 15. Material e método ou Conduta Clínica: Foi solicitado exames complementares os quais constataram lesão cariosa extensa e invasão de distâncias biológicas, indicando-se assim exodontia do elemento. O planejamento cirúrgico-reabilitador contou com a realização de protocolo fotográfico, moldagem e enceramento diagnóstico para avaliação de espaço protético e confecção de guia cirúrgico. Na ausência de infecção, foi realizado um desgaste de 4mm no remanescente radicular. Após 15 dias, o leito cirúrgico foi acessado e a raiz removida com auxílio do extrator atraumático. Com auxílio do guia cirúrgico, foi definido a posição tridimensional ideal do implante em relação aos dentes adjacentes e futuro zênite gengival, um implante de 3,75x13 mm plataforma regular (4.1) como um cicatrizador de 4 mm de altura foram instalados. O tecido mole que recobria o remanescente radicular, foi deseptelizado e embutido sob o retalho vestibular. Resultados: Após período de cicatrização, as etapas protéticas foram realizadas e uma prótese metalocerâmica parafusada confeccionada. Conclusão: Conclui-se que a associação de técnicas somadas ao conhecimento da biologia envolvida nos processos da reabilitação implantossuportada podem trazer benefícios estéticos e funcionais sem aumento da morbidade ou complexidade do tratamento.