Clareamento de dentes não vitais com LED violeta - uma série de casos
Rafaela Brito RIBEIRO, Sávio Morato de Lacerda GONTIJO, Ivan Doché BARREIROS, Juvenil Alves Neves Diniz FERREIRA, João Batista NOVAES JÚNIOR, Francisca Daniele Jardilino SILAMI
Abstract
Introdução: A presença de um ou mais dentes com coloração diferente dos demais é facilmente perceptível e causa grande desconforto psicológico e social aos pacientes. Geralmente nestes casos o clareamento dental em dentes desvitalizados é um excelente recurso. A utilização de novos produtos e técnicas, entre elas o LED violeta pode ser utilizada na resolução de alguns casos clínicos. Objetivos: Avaliar clinicamente a eficácia do LED violeta no clareamento de dentes não vitais através de uma série de casos de pacientes atendidos na Faculdade de Odontologia da UFMG. Conduta clínica: Para isso, foram selecionados 3 casos clínicos com indicação para clareamento de dentes não vitais com LED violeta (Bright Max Whitening, de peróxido de hidrogênio 35% (Whiteness HP, FGM, Produtos odontológicos, Joinville, SC, Brasil). O aparelho contém 4 LEDs violetas e foi utilizado com potência de 1.200 mW e irradiância total de 112 mW / cm2. A ponta dos LEDs foi posicionada em um ângulo de 90 ° a aproximadamente 1 cm dos dentes. Estes casos foram executados e analisados. O caso clínico 1 apresentou alterações na cor dos dentes MMOptics Ltda, São Carlos, SP, Brasil) com ou sem a associação do gel clareador 11 e 21 (tonalidade A2). O clareamento foi realizado em 3 sessões (1 sessão / semana). Cada sessão constou de 20 aplicações do LED violeta por 60s, com intervalo de 30s entre elas. Os casos clínicos 2 e 3 mostraram cores C4 (dente 11) e B3 (dente 21), respectivamente. O clareamento foi realizado conforme descrito no caso clínico 1, seguido da aplicação de peróxido de hidrogênio 35% por 15 min, com irradiação contínua do LED violeta nos últimos 5 min. Resultados: Após o clareamento dental com o LED violeta, obteve-se as cores A1, C3 e C2, nos casos clínicos 1, 2 e 3, respectivamente. Após a associação do peróxido de hidrogênio a 35% com o LED violeta, obtiveram-se as tonalidades A2 e C1, nos casos clínicos 2 e 3, respectivamente. Conclusão: O protocolo utilizado nesta série de casos mostrou que o clareamento apenas com um LED violeta deve ser restrito a pequenas mudanças de cor.