Introdução: Em uma intervenção cirúrgica em paciente sistêmico, o conhecimento do indivíduo como um todo, é de extrema importância para proporcionar uma melhor avaliação e conduta pré-cirúrgica. Baseando-se em informações obtidas na anamnese, exame físico, tipo e porte do procedimento cirúrgico, este pode ser beneficiado com a solicitação de exames complementares no sentido de avaliar seu estado de saúde, evitando assim, solicitações de exames desnecessários. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi relatar uma revisão de literatura sobre a importância de exames complementares em pacientes com alterações sistêmicas em cirurgias. Material e método: As principais bases dados adotadas para a construção dessa revisão foram: PubMed, Scielo e Google acadêmico, no período de 2010 á 2021 e nos idiomas inglês e português. Resultados: De acordo com a literatura, se considerará a relevância e a prevalência das doenças sistêmicas, a sensibilidade e especificidade para a solicitação desses exames. Exames imaginológicos proporcionam imagens que podem esclarecer ou confirmar suspeitas de diagnóstico clínico e determinar com precisão a extensão da lesão. Hemogramas, são indicados para procedimentos de médio/grande porte, pois avaliam quantidade e qualidade dos elementos figurados no sangue; tempo de coagulação e sangramento, quando há risco de sangramento importante; glicemia de jejum, TTG (teste de tolerância a glicose) e hemoglobina glicada, para verificar cronicidade da diabetes e os procedimentos de cultivo de agentes infecciosos que avaliam crescimento, resistência bacteriana gram positivas ou gram negativas. Conclusão: Nos dias de hoje ainda se observa grande racionalização à solicitação de exames complementares, no sentido de avaliar o estado de saúde do paciente cirúrgico e, um resultado de exame, sem a história clínica e exame físico adequado, pode causar mais confusão do que elucidações, cabendo ao profissional saber quais exames solicitar, e estar apto a interpretá-los.