Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Morfometria dos arcos dentários de crianças com fissura labiopalatina não sindrômica: análise dos efeitos pós-operatórios

Eloá Cristina Passucci AMBROSIO, Cleide Felício de Carvalho CARRARA, Maria Aparecida de Andrade Moreira MACHADO, Thais Marchini de OLIVEIRA

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Resumo

Introdução - as cirurgias plásticas do lábio (queiloplastia) e do palato (palatoplastia) compõem o tratamento reabilitador em crianças com fissura labiopalatina. Os procedimentos reparam a estética, a respiração e a deglutição, mas podem alterar o desenvolvimento dos arcos dentários. Objetivo - analisar os efeitos pós-operatórios, do tratamento reabilitador, na morfometria dos arcos dentários de crianças com diferentes fenótipos de fissura labiopalatina não sindrômica. Material e Métodos - compôs-se a amostra com 136 modelos dentários digitalizados com fissura bilateral divididas em: completa de lábio (Grupo 1 - G1), lábio e palato (Grupo 2 - G2). Volume estimado, área da superfície palatina, distâncias intercanino (C–C’) e intertuberosidade (T–T`), comprimentos anteriores (I–C’ e I–C) e total (I–T’ e I–T) do arco dentário, além da sobreposição do palato foram quantificados nas etapas: pré-cirúrgica (E1), pós-queiloplastia (E2) e pós-palatoplastia (E3). Testes T pareado, Wilcoxon, Análise de Variância e post- hoc de Tukey, teste de Friedman e post-hoc de Dunn avaliaram as modificações em cada grupo. Testes T independente e Mann-Whitney foram aplicados nas análises intergrupos (p<0.05). Resultados: Em G1 houve crescimento das variáveis C–C’, T–T’, área e volume (p=0.000, p<0.000, p=0.010 e p=0.003, nesta ordem) em E2. Em G2, área (p<0.000) e T–T’ (p=0.000) cresceram na análise E1 x E3. I–C’ e I–C reduziram nas etapas pósoperatórias (p<0.000). O volume aumentou em E2, mas diminuiu em E3 (p<0.000). Na análise intergrupos, C–C’, T–T`, I–C’, I–C foram menores nos participantes do G2 (p<0.000, p=0.016, p=0.001 e p=0.020, respectivamente). Conclusão - arcos dentários de crianças com fissura bilateral de lábio e palato não sindrômicas são mais susceptíveis aos efeitos pós-operatórios do tratamento reabilitador em relação aos participantes com fissura bilateral completa de lábio.

Palavras-chave

Fenda labial; fissura palatina; imageamento tridimensional.
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