Avaliação da hibridização dentinária de sistemas adesivos no tratamento restaurador
Caio Henrique de Paula NOGUEIRA, Mariana Bena GELIO, Cristiane de Melo ALENCAR, Milton Carlos KUGA, José Roberto Cury SAAD
Resumo
O surgimento de novos sistemas adesivos busca a simplificação de passos que nem sempre vem acompanhado de qualidade adesiva e longevidade clínica. Essa longevidade depende de vários fatores incluindo o material, a higiene oral do paciente e a técnica utilizada. Logo, o objetivo desta revisão de literatura foi avaliar a hibridização dentinária e aplicabilidade de sistemas adesivos no tratamento restaurador. Para o desenvolvimento deste estudo foram realizadas buscas de literatura científica com auxílio de bases de dados de pesquisa de domínio público, tais como: Pubmed, Scielo, Lilacs, Scopus, Oasisbr, Bancos de teses e Google Acadêmico, foram inclusos 21 artigos científicos publicados no período de 2010 a 2020 que tiveram relevância com o tema proposto ao estudo. Os sistemas adesivos têm sido estudados para melhorar a durabilidade da interface adesiva, com isso, possibilitaram o desenvolvimento de inúmeras técnicas permitindo uma maior conservação da estrutura dental, sem necessidades de se confeccionar preparos cavitários com grande desgaste dos tecidos mineralizados. A adesão de sistemas adesivos ocorre, essencialmente, de forma micromecânica, onde a penetração desse material forma a zona chamada de camada híbrida, onde cumpre uma função fundamental na retenção micromecânica das restaurações. Para formação da camada híbrida, duas estratégias diferentes podem ser utilizadas nos procedimentos de adesão: a técnica de autocondicionamento (AC), a técnica de condicionamento total ou convencional (CT). Portanto, pode-se concluir que o processo de adesão às estruturas dentárias vem evoluindo rapidamente, desta forma, o conhecimento dos protocolos clínicos, das técnicas restauradoras e principalmente dos sistemas adesivos, possibilitarão um tratamento restaurador de excelência.