Uso de plantas medicinais na odontologia
Letícia Cardana ZAFANI, Mônica Ribeiro de Oliveira SANTANA, Amanda Borges Vitoriano CAMARGOS, Juliana Dela LÍBERA, Luana Ferreira OLIVEIRA, Dora Inés KOZUSNY-ANDREANI, Luciana Estevam SIMONATO
Resumo
No decorrer da história as plantas eram utilizadas como forma de medicamentos e tratamentos de enfermidades, mas por não terem embasamento científico foram substituídos por medicamentos alopáticos. Nos últimos anos, o uso dos medicamentos fitoterápicos vem sendo intensificado e, como são naturais e benéficos, muitos optam por este método de tratamento. O presente trabalho tem como objetivo, por meio de uma revisão da literatura, destacar o uso de plantas medicinais na Odontologia. Foi feito buscas de artigos indexados no banco de pesquisas da PubMed e SciELO com as seguintes palavras-chave: plantas medicinais, medicamentos fitoterápicos, odontologia. De acordo com a literatura revisada, as plantas medicinais têm propriedades antimicrobianas, anti-inflamatórias, cicatrizantes, analgésicas e ansiolíticas. Essas propriedades podem ser extraídas da casca, tronco, caule, folha, semente, flor e raiz. Podem ser utilizadas como chá, gargarejo, bochecho e pó. Na Odontologia as plantas medicinais têm efeitos benéficos no tratamento e na prevenção de diversas doenças, como: cárie dental, mucosite, gengivite e outras inflamações causadas por tratamentos dentais envolvendo a polpa e/ou tecidos moles. Sua posologia e forma de uso é de grande importância, pois usado de forma indiscriminada ou associada a alguns medicamentos, pode apresentar toxicidade e interação medicamentosa, causando complicações para o paciente. A literatura nos mostra que juá e manacá são clareadores dentais potentes; própolis, aroeira, gengibre, romã são anti-inflamatórios; arruda, sálvia, mulungu são analgésicos e calêndula é um anti-herpético. A partir dessas descobertas, conclui-se que a incorporação de plantas medicinais nos tratamentos odontológicos pode trazer grandes benefícios aos pacientes e por serem naturais o paciente será menos exposto a toxicidade e aos efeitos colaterais, além de ter um ótimo custobenefício.