Introdução: A periodontite tem como característica a perda progressiva dos tecidos de suporte do dente, resultando em perda de inserção clínica e perda óssea. Neste contexto, estratégias terapêuticas adjuntas têm sido propostas para o tratamento da periodontite, aliadas à raspagem e alisamento radicular. As terapias pouco invasivas e capazes de promover a homeostase são preconizadas, assim, a ozonioterapia vem ganhando cada vez mais espaço na prática odontológica. No campo da periodontia, além de exercer atividade contra a infecção bacteriana, estudos mostram uma promissora atividade da ozonioterapia no processo de reparo e cicatrização de tecidos, em virtude de seu papel na estimulação de reações biológicas. Objetivo: Avaliar, por meio de revisão de literatura, os efeitos decorrentes da utilização da ozonioterapia nos tecidos periodontais. Material e Método: Foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados Pubmed e Scielo, utilizando os descritores “periodontal diseases”, “ozone” e “wound healing”. Foram encontrados 6 artigos, dos quais 4 foram selecionados por atenderem aos critérios de inclusão (publicados nos últimos 10 anos; ensaios clínicos randomizados). Resultado: A ozonioterapia, por atuar no aumento da perfusão sanguínea e por otimizar a resposta imune, pode ser capaz de potencializar o processo de regeneração tecidual. Conclusão: A terapia em questão mostrou-se efetiva, porém há necessidade de mais estudos clínicos para a confirmação dos mecanismos associados aos seus benefícios.