Introdução: A ozonioterapia é um tratamento terapêutico opcional com administração de ozônio. Na odontologia é promissor pelos seus atributos biológicos como efeito antimicrobiano, analgesia, propriedade anti-inflamatória e reparação tecidual. Apesar da grande aplicação da ozonioterapia em muitas áreas, sabe-se que são indispensáveis os estudos sobre a mesma para esclarecer com mais detalhes seu mecanismo de ação e confirmação dos seus benefícios. Objetivo: Realizar uma revisão da literatura sobre o uso do ozônio na Odontologia. Materiais e métodos: Busca de artigos nas bases: Scielo, Pubmed e Google Acadêmico. Foram considerados como critérios de inclusão artigos publicados entre 2011 a 2019, com acesso on-line. Os termos utilizados foram: Ozonioterapia, Odontologia, Efeitos Terapêuticos. As buscas resultaram em 6 artigos científicos. Resultados: A ozonioterapia tem ganhado muita importância na odontologia, com irrigação em cirurgias, bolsas periodontais e periimplantares, raspagem subgengival e na forma de bochecho. Com concentrações apropriadas de acordo com cada situação clínica, o ozônio pode inativar vírus, oxidar bactérias, fungos, parasitas e células cancerígenas. Estimula o sistema imune; purifica o sangue; oxida toxinas; normaliza a produção de hormônios e produção enzimática; reduz a inflamação e a dor. Estudos para a definição de doses e períodos de administração do ozônio ainda são fundamentais para que terapias cada vez mais atraumáticas e biologicamente efetivas sejam identificadas para a prática odontológica. Conclusão: O uso do ozônio ganhou grande espaço na odontologia, pois as doenças orais na maior parte são de origem infecciosa. É essencial que estudos laboratoriais e clínicos sejam otimizados, a fim de consolidar e difundir o seu uso na odontologia, como recurso terapêutico acessível à população.