Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Corpo estranho diagnosticado erroneamente como lesão bucal em criança

Diovana de Melo CARDOSO, Vitor Bonetti VALENTE, Mariana de Oliveira DALTOÉ, Léa Assed Bezerra da SILVA, Glauco Issamu MIYAHARA, Éder Ricardo BIASOLI, André Caroli ROCHA, Daniel Galera BERNABÉ

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Resumo

Crianças podem explorar objetos colocando-os em sua boca, e assim aumentar os riscos de ingestão e traumas nos tecidos bucais. Paciente do sexo masculino, 1 ano, foi levado pela mãe ao pronto-socorro pediátrico de um hospital para avaliação de lesão em palato. Durante o atendimento no pronto-socorro, o médico responsável prescreveu antibiótico para a regressão da lesão. Entretanto, a lesão persistiu e a mãe da criança procurou ajuda de outros profissionais. Outro médico fez o diagnóstico de teratoma maligno e um cirurgião-dentista sugeriu uma biópsia quando a criança atingisse 3 anos de idade. Após 5 meses, a mãe trouxe a criança para nossa avaliação. Uma inspeção cuidadosa no palato mostrou que a suposta “lesão” tinha consistência dura e era na verdade um corpo estranho aderido ao palato. A mucosa circunjacente estava inflamada e cobrindo parcialmente o objeto. Um plástico circular translúcido foi removido do palato sob anestesia local. O objeto não pôde ser identificado. Após acompanhamento de um mês, observamos cicatrização completa da mucosa. O presente caso clínico mostra que, embora sejam raros, casos de corpos estranhos na cavidade oral devem ser considerados no diagnóstico de lesões bucais em crianças.

Palavras-chave

Reação a corpo estranho; diagnóstico; criança
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