Introdução: A partir dos avanços científicos o uso de biomateriais na clínica odontológica tem se tornado cada vez mais um importante coadjuvante terapêutico. Na área da implantodontia muitas vezes é necessário procedimentos de reconstrução óssea para assegurar fixação adequada e ossificação dos implantes. A partir do uso de membranas como barreira em enxertos ósseos foi possível elevar o nível de preservação do volume enxertado. Desde então, diferentes tipos de membranas passaram a ser desenvolvidas, exigindo dos profissionais conhecimento sobre suas propriedades, necessário para escolhas assertivas e obtenção de melhores resultados clínicos. Objetivo: Descrever os tipos de membranas disponíveis para uso em procedimentos de regeneração óssea guiada (ROG), destacando suas vantagens e desvantagens de acordo com as demandas de aplicação clínica. Materiais e métodos: Foi realizada busca por revisões sistemáticas de estudos em humanos publicados na língua inglesa nos últimos 3 anos, utilizando as bases de dados PUBMED, Embase, BVS e Scielo; a partir dos descritores: nonresorbable membrane, resorbable membrane, synthetic resorbable membrane e guided bone regeneration. Resultados: As bases de dados identificaram 2176 estudos, dos quais 1363 eram duplicados, 781 foram excluídos por não atenderem aos critérios de inclusão e 32 foram eleitos para leitura completa. Após leitura de texto na íntegra, 19 artigos foram selecionados para a revisão. Conclusão: As membranas não reabsorvíveis possuem perfil mais previsível durante o processo de cicatrização devido à sua resistência mecânica e facilidade de manuseio, necessitando, porém, de segundo estágio cirúrgico, fazendo com que as reabsorvíveis sejam mais utilizadas nos procedimentos de ROG. Atualmente, o uso de membranas sintéticas é limitado. Entretanto, com os avanços na tecnologia de impressão 3D, podem vir a se tornar mais populares nos próximos anos.