Revista de Odontologia da UNESP
https://revodontolunesp.com.br/article/60492248a95395793261e534
Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Precisão dos localizadores foraminais Root ZXII, E-Pex e FIND em dentes com vitalidade pulpar: um estudo in vivo

Monique Gonçalves da COSTA, Marina Tolomei Sandoval CURY, Ana Maria Veiga VASQUES, Carlos Roberto Emerenciano BUENO, Ana Claudia Rodrigues da SILVA, Eloi DEZAM JÚNIOR

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Resumo

A literatura apresenta diversas discussões acerca da precisão dos localizadores foraminais eletrônicos, alguns estudos demonstram que essa precisão pode ser obtida apenas atingindo a contrição apical. Outros relatam a necessidade de se chegar ao forame apical. Nesse sentido, este estudo teve como objetivo avaliar a precisão dos localizadores foraminais eletrônicos na preservação do coto periodontal em dentes submetidos à biopulpectomia, in vivo. Foram selecionados 90 dentes unirradiculados indicados para exodontia. Após a realização do teste de sensibilidade pulpar ao frio positivo, foi feito o acesso à câmara pulpar. Os terços cervical e médio dos canais radiculares foram instrumentados com Reciproc R25, e uma lima #15 foi utilizada como padrão para determinar o comprimento de trabalho, formando 2 grupos: Constrição (inserção do instrumento até o limite de constrição apical) e Forame (inserção do instrumento até o forame e, a seguir, reposicionamento na constrição, sem retirar a lima do canal). A lima manual foi estabilizada com resina fluida fotopolimerizavel. Foram realizadas as exodontias e as amostras foram analisadas por meio do microCT SkyScan 1272, com o software CTAN, que avaliou a proximidade da ponta da lima à constrição apical, fornecendo dados para análise comparativa pelo Kruskal-Wallis (p>0,05). Houve diferença estatisticamente significante nas habilidades dos localizadores foraminais em detectar a constrição apical após atingir o forame, sendo que um deles apresentou maior precisão (89%). No entanto, não houve diferença na acurácia dos três localizadores utilizados no estudo, em detectar a constrição apical sem atingir o forame. A partir dos resultados obtidos, concluímos que não é necessário atingir o forame apical durante a odontometria para obter precisão dos localizadores foraminais eletrônicos, evitando assim, danos ao coto periodontal nos casos de biopulpectomia.

Palavras-chave

Odontometria; ápice dentário; endodontia.
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Rev. odontol. UNESP

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