Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

A influência da localização anatômica na acurácia do diagnóstico de tonsilólito em radiografias panorâmicas: um estudo retrospectivo

Fernanda SILVESTRE, Matheus Herreira FERREIRA, Gustavo Nascimento de Souza PINTO, Mariliani Chicarelli da SILVA, Breno Gabriel da SILVA, Elen de Souza TOLENTINO, Fernanda Chiguti YASMASHITA, Lilian Cristina Vessoni IWAKI

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Resumo

Introdução: Tonsilólitos são calcificações distróficas que ocorrem nas tonsilas. Elas acometem suas criptas devido a inflamações crônicas e podem ocorrer devido à deposição de sais, bactérias e outros materiais. Objetivo: Analisar a influência da localização anatômica na acurácia do diagnóstico de tonsilólitos em radiografias panorâmicas. Materiais e métodos: De 2022 radiografias panorâmicas analisadas, 181 apresentaram tonsilólitos de acordo com a avaliação inicial realizada por dois especialistas em Radiologia Odontológica e Imaginologia. Em seguida, as 181 imagens foram reavaliadas por cinco alunos de pós-graduação, que identificaram a presença dos tonsilólitos e os classificaram de acordo com seis regiões anatômicas. Os resultados foram relacionados ao sexo (masculino e feminino) e idade (18-33; 33-48; ≥49). As variáveis foram testadas por meio do teste Qui-quadrado. A Curva de Característica Operacional do Receptor (ROC) avaliou o desempenho na identificação da região que apresentava tonsilólitos. O teste Kappa foi utilizado para concordância intra e inter-examinadores (p <0,05). Resultados: Dos 181 pacientes (8,95%) com tonsilólitos,104 (57,46%) eram homens (p <0,05). A faixa etária mais prevalente foi ≥49 anos (p <0,05). A relação unilateral/bilateral foi de 2,5: 1. Os valores de Kappa para intra e inter-examinador apresentaram escores fortes a quase perfeitos. A localização mais comum dos tonsilólitos foi o ramo da mandíbula, sobreposto ao palato mole (p <0,05), apresentando a maior área abaixo da curva (AUC) e também a maior acurácia (AUC = 0,70; 0,66). Esta localização e a localização póstero-inferior ao ângulo da mandíbula apresentaram maior sensibilidade e especificidade. Conclusão: Os resultados sugerem que em imagens de radiografias panorâmicas, os tonsilólitos mais frequentemente se sobrepõem ao ramo da mandíbula, local de maior acurácia e sensibilidade para sua detecção.

Palavras-chave

Radiografia panorâmica; diagnóstico; sensibilidade e especificidade.
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