Programa de formação complementar: fundamentos e técnicas para a análise e desenho do sorriso
Anna Laura Morais do AMARAL, Hebert Samuel Carrafa FABRE, Adriana de Oliveira SILVA
Resumo
A estética do sorriso é subjetiva e baseia-se no pressuposto de que cada indivíduo possui suas particularidades, expectativas e gostos. Contudo, referências e parâmetros, incluindo proporções de largura, altura, forma, posicionamento dental e padrão facial servem de guia para alcançar resultados estéticos ideais e sorrisos harmônicos. O objetivo deste trabalho é apresentar um Programa de Formação Complementar desenvolvido na Universidade Estadual de Londrina e destinado a acadêmicos regularmente matriculados no 4° ano de Odontologia. O plano de aprendizagem envolve o ensino da biometria facial e dental, a discussão dos princípios estéticos em odontologia, a apresentação de possibilidades analógicas e digitais para análise e desenho de sorrisos e o desenvolvimento de habilidades práticas em laboratório. As aulas teórico-práticas, este ano transmitidas online através da plataforma Google Classroom, são ofertadas a todos os acadêmicos interessados no programa e trabalhadas de maneira dinâmica e interativa, engajando a participação dos alunos através de recursos audiovisuais e tecnológicos, visando um melhor entendimento dos conteúdos programáticos. Como resultado, há a maior compreensão dos princípios biométricos e, consequente, obtenção de proporções harmoniosas, fundamentais, principalmente no atual cenário da odontologia reabilitadora estética, além da maior facilidade no planejamento, maior previsibilidade e sucesso dos casos executados em clínica, alcançando-se resultados estéticos satisfatórios. Pode-se concluir que o conhecimento e domínio técnico acerca destas diretrizes são imprescindíveis e ao mesmo tempo em que colaboram com o despertar de sensações agradáveis aos demais, tendendo ao conforto visual e, decorrente, beleza, possibilitam um tratamento individualizado, que atenda aos anseios e expectativas do paciente, ressaltando-se que o belo é, sobretudo, subjetivo.