Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Reconstrução de assoalho orbitário em paciente pediátrico utilizando material de osteossíntese reabsorvível

André Felipe Yoshitani BARBOSA, Déborah Laurindo Pereira SANTOS, Renato Torres AUGUSTO NETO, Raul RENSI, Matheus Vitor de Souza MEDEIROS, Igor Pacheco da SILVA, Eduardo HOCHULI-VIEIRA, Marcelo Silva MONNAZZI

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Resumo

Introdução: O trauma craniano em pacientes pediátricos é um desafio para os responsáveis por reabilitá-los, devido às particularidades das estruturas em desenvolvimento e as zonas de crescimento desta população. As crianças possuem menor quantidade de minerais e maiores quantidades de fibras colágenas, dando maior elasticidade óssea. A maior proporção dos traumas em infantes é por acidentes automobilísticos, considerando que 15% das fraturas são em face. A elasticidade óssea varia dependendo da fase de crescimento destes pacientes, a grande capacidade osteogênica favorece o tratamento das fraturas. Materiais de osteossíntese reabsorvíveis são aliados para estes tratamentos, pois apresentam menor morbidade ao paciente quando comparado as convencionais de titânio, onde não é necessário um segundo ato cirúrgico para removê-las. Objetivo: Relatar o caso clínico de uma paciente pediátrica que sofreu trauma de face e foi reabilitada com materiais de osteossíntese reabsorvíveis. Conduta Clínica: Paciente de 8 anos de idade, atendida pelo Serviço de CTBMF da FOAr- UNESP, após acidente automobilístico evoluindo com trauma de face e fratura da órbita direita. No atendimento ao paciente, apresentava edema e equimose em região periorbital, globo ocular ocluído por edema, movimentos oculares livres, nega diplopia e ausência de distopia. O tratamento cirúrgico foi instituído para a reconstrução do assoalho orbital, empregando o sistema de malha reabsorvível. Resultado: A paciente está em acompanhamento pós-operatório de 10 meses em bom estado geral, sem queixas álgicas ou visuais. Tem preservação dos movimentos oculares, ausência de diplopia, distopia ou enoftalmia. Conclusão: Para o sucesso do tratamento cirúrgico, deve-se realizar o diagnóstico e um planejamento individualizado. Desta forma, o profissional conduz a intervenção cirúrgica com maior previsibilidade e sem complicações pós-operatórias.

Palavras-chave

Cirurgia geral; fraturas ósseas; emergências.
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