Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Resumo de Congresso

Tratamento de múltiplas fraturas complexas da face: relato de caso clínico

André Felipe Yoshitani BARBOSA, Déborah Laurindo Pereira SANTOS, Renato Torres AUGUSTO NETO, Raul RENSI, Matheus Vitor de Souza MEDEIROS, Igor Pacheco da SILVA, Marcelo Silva MONNAZZI, Eduardo HOCHULI-VIEIRA

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Resumo

Introdução: Um dos grandes desafios em cirurgia buco- maxilo- facial são as fraturas panfaciais. Estes são geralmente causados por traumas de alta energia e grande impacto. As etiologia mais comum é o acidente automobilístico. Sendo importante avaliar as condições gerais do paciente através de uma equipe multidisciplinar no primeiro atendimento, a fim de diagnosticar traumas, que podem estar ocultos, e que comprometam a vida destes. As fraturas faciais podem acometer os pilares de sustentação facial, sendo necessário que a fixação das fraturas siga uma sequência lógica, de cima para baixo ou de baixo para cima, se baseando também na oclusão dental para correto posicionamento anatômico, a fim de evitar complicações posteriores. O cirurgião deve reestabelecer a funcionalidade facial do paciente, como mastigação, deglutição e fonação. Objetivo: Relatar o tratamento de um paciente que sofreu acidente de trabalho através de queda de nível (poste) e evoluiu com múltiplas fraturas em face. Conduta Clínica: Paciente foi atendido pelo Serviço de CTBMF da FOAr- UNESP. Ao exame clínico inicial apresentava degrau ósseo em teto orbitário esquerdo, afundamento osso frontal, perda de projeção do malar direito e oclusão instável. Através de avaliação clínica e de exames complementares foi diagnosticado com fratura: Hemi Le Fort I, teto, parede medial e assoalho de órbita, zigomático e frontal. Sendo assim, após o planejamento foi proposto tratamento cirúrgico para redução e fixação das múltiplas fraturas da face. Resultado: O paciente está em acompanhamento de 2 anos de pós-operatório em bom estado geral. Apresentando boa projeção dos terços faciais, oclusão estável, sem queixas álgicas ou visuais. Conclusão: O diagnóstico e planejamento dos traumas panfaciais devem ser precisos para que as fraturas sejam reduzidas e fixadas corretamente, a fim de devolver a estética e função ao paciente, reabilitando-o ao convívio social.

Palavras-chave

Cirurgia geral; fraturas ósseas; emergências.
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