Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Forame de huschke: prevalência e complicações

Ana Rillory Cardoso de ALMEIDA, Fred Pinheiro MATTOS, Edla Barbara Magalhães MACIEL, Letícia Carneiro de Lima OLIVEIRA, Gabriel Fernandes MONTEIRO, Juliana Maria Araújo SILVA

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Resumo

INTRODUÇÃO: O forame de Huschke é uma condição rara, localizado entre o meato auditivo externo e a articulação temporomandibular (ATM), mais precisamente na região póstero medial da ATM, é originário da incompleta fusão das proeminências do anel timpânico na primeira infância. A presença deste forame é um achado frequente em crianças, a sua calcificação natural ocorre por volta dos 5 anos de vida, podendo persistir em uma porcentagem da população, na idade adulta. A persistência do forame de Huschke tem sido relatada como etiologia de diversas patologias como exemplo a Otite Externa Necrosante, Artrite Séptica e Hérnia Capsular. OBJETIVO: Revisar a literatura já existente sobre a presença do forame de Huschke, sua prevalência e complicações decorrentes de sua permanência. MATERIAL E MÉTODOS: O conteúdo discutido é fundamentado em uma revisão de literatura especializada e atualizada acerca da presença do forame de Huschke, sua prevalência e complicações clínicas decorrentes de sua persistência, proposta de acordo com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Foi realizado levantamento bibliográfico e selecionados artigos do período de 2015 a 2020 na base de dados Pubmed. RESULTADO: Achados na literatura mostram que acomete com mais frequência o sexo feminino. Apesar de incomum, esta condição apresenta complicações como: otalgia, otorreia e zumbido, decorrentes da formação de uma hérnia a partir da cápsula articular em consequência de uma deiscência na área. Essa hérnia pode representar meios de disseminação de infecções devido sua movimentação durante abertura e fechamento de boca. CONCLUSÃO: É imprescindível que os profissionais que atuam diretamente nessa região, como cirurgiões dentistas e otorrinolaringologistas, tenham conhecimento dessa alteração anatômica, a fim de se evitar intercorrências decorrentes da má interpretação das alterações na região e erros diagnósticos.

Palavras-chave

Osso temporal; incidência; variação anatômica.
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