Análise da perda óssea peri-implantar entre implantes submetidos à carga imediata na maxila
Ricardo Kleiner CIANTELLI, Paulo Sergio Perri de CARVALHO
Resumo
Introdução: Implantes dentários tornaram-se uma modalidade de tratamento bem aceita na Odontologia atual. O sucesso do tratamento depende da integração e manutenção do implante no osso alveolar estável. Objetivo: Comparar por análise clínica e radiográfica a perda óssea peri-implantar em regiões de implantes com conexão protética dos tipos hexágono interno e cone morse, utilizados em maxilas e reabilitados pela técnica da carga imediata. Material e Métodos: Os pacientes foram divididos em dois grupos: (A) Hexágono Interno (15 pacientes totalizando 75 implantes) e (B) Cone Morse (15 pacientes totalizando 75 implantes). Radiografias periapicais foram medidas, auxiliado pelo software Dental Master, na mesial e distal dos referentes implantes em T1 e T2, e comparadas atravésdo teste de Mann-Whitney. As medições em T2 variaram de 3 a 11 anos em relação à T1. Resultado: Tanto a perda óssea peri-implantar radiográfica mesial (p < 0,001) como a distal (p < 0,001) mostraram-se significativamente menores para os implantes de plataforma protética do tipo cone morse. Não se verificou diferença estatisticamente significativa entre as perdas ósseas na mesial e distal. Conclusão: Apartir dos resultados em médio e longo prazo, é possível correlacionar um esperado grau de perda óssea peri-implantar em maxilas, sendo em maior intensidade quando se utilizam conexões protéticas do tipo hexágono interno.