Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Tratamento de ameloblastoma unicístico em corpo mandibular: relato de caso

Rana Alice da Cruz PESSOA, Henrique DUQUE NETTO, Neuza Maria Souza Picorelli ASSIS, Breno NOGUEIRA SILVA, Matheus Furtado de CARVALHO

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Resumo

Introdução:  Os ameloblastomas são tumores odontogênicos comuns, diagnosticados, geralmente, entre a 3ª e 7ª décadas de vida. Não apresentam predileção por sexo, sendo mais frequentes em negros. Ocorrem principalmente em mandíbula (regiões de corpo e ramo). São lesões assintomáticas e de crescimento lento. São considerados lesões benignas, embora apresentem comportamento localmente invasivo. Radiograficamente, podem ser classificados em unicísticos ou multicísticos, apresentando nestes casos aspecto “bolhas desabão” ou “favos de mel”. As opções terapêuticas incluem enucleação e curetagem, ressecção marginal ou ressecção parcial. Devido às altas taxas de recidiva, é recomendado acompanhamento a longo prazo. Objetivo: Relatar um caso de ameloblastoma unicístico em corpo de mandíbula, destacando os aspectos clínicos, radiográficos, diagnósticos e terapêuticos. Material e métodos: Paciente S.R.M., sexo feminino, 61 anos, raça negra, foi encaminhada ao setor de cirurgia para avaliação de lesão mandibular à direita. Paciente apresentava discreta assimetria facial e aumento de volume indolor em região do dente 45 (com vitalidade pulpar). Ao exame de imagem, notou-se a presença de lesão radiolúcida unicística. Foi realizada biópisa, tendo como resultado ameloblastoma. Paciente foi submetida à cirurgia de enucleação e curetagem do tumor com ostectomia periférica. Os dentes envolvidos na lesão foram removidos em conjunto. Resultado: Paciente encontra-se em pós-operatório de 7 meses, apresentando formação óssea na área do defeito e sem recidivas até o momento. Conclusão: Dentre as técnicas cirúrgicas disponíveis para o tratamento dos ameloblastomas, a enucleação com curetagem surge como uma opção terapêutica. Terapias complementares, como ostectomia periférica, podem ser associadas para reduzir a recidiva. É necessário acompanhamento a longo prazo devido ao alto índice de recidiva.

Palavras-chave

Ameloblastoma; Tumores Odontogênicos; Mandíbula
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