RESUMO: Coroas provisórias têm como função proteger a estrutura remanescente dos dentes desgastados e restabelecer sua função e estética até a instalação da coroa definitiva. Os materiais utilizados para a confecção das coroas provisórias devem ser de fácil manuseio, biocompatíveis e atóxicos, garantindo a saúde dos tecidos periodontais que mantém contato com eles. O objetivo deste estudo foi vaaliar a adesão e viabilidade de células epiteliais orais em contato com 3 diferentes resinas utilizadas na confecção de coroas provisórias. Corpos de prova (dimensões de 8 x 2 mm) foram preparados com resina acrílica convencional, bis-acrílica e acrílica prensada tipo CAD/CAM e avaliados quanto a sua rugosidade superficial (Ra – Confocal, n=6). Lamínulas de vidro foram usadas como controle. A seguir, os corpos de prova e as lamínulas de vidro foram posicionados na base de placas de 24  compartimentos e sobre eles células epiteliais (NOK) foram semeadas (1x105). Após 24 h de incubação, procedeu-se a análise de viabilidade (Alamar Blue, n=8) e adesão (Fluorescência e MEV, n=2) das células aos substratos, sendo os dados submetidos aos testes ANOVA e Tukey (α=0,05). Maior Ra foi observado nos discos de resina bis-acrílica quando comparado aos demais grupos. Aumento da viabilidade, adesão e espraiamento celular ocorreram quando as células foram semeadas sobre os corpos de prova de resina tipo CAD/CAM, comparado aos demais grupos (p<0,05). possível concluir que a resina prensada tipo CAD/CAM favorece a adesão e estimula o metabolismo de células epiteliais cultivadas sobre sua superfície.