RESUMO: O acesso ao terço superior da face para a correta redução e estabilização do trauma, requer uma extensa abordagem. As principais alternativas para uma correta exposição são as incisões coronal e as incisões transcutâneas. A incisão coronal é a incisão de principal escolha, pois nos permite uma abordagem adequada a estruturas importantes relacionadas as fraturas do osso frontal, , entretanto apresentam desvantagens e riscos ao paciente. Portanto, o presente trabalho tem como objetivo descrever os casos clínicos, do serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo- Facial da faculdade de Odontologia de Araraquara – UNESP, afim de sugerir maneiras alternativas ao acesso coronal para abordagem das lesões e fraturas de terço superior e médio da face. Mesmo sendo a principal escolha para o acesso bicoronal pode causar: alopécia, perda de sensibilidade, estética comprometida, depressão da musculatura, possível necessidade de transfusão sanguínea pós-operatória, déficit do nervo facial, déficit do supra-troclear, entre outras. As alternativas são as incisões transcutâneas, essas incisões compreendem em região de supercílio, pálpebra superior, sobrancelha e incisão de asa de gaivota e, quando presentes, as lacerações em tecido mole do próprio trauma podem ser usadas como acesso as fraturas. Podemos concluir que apesar do acesso coronal ser a principal escolha, a escolha da incisão depende da localização da fratura, presença de laceração, de sua extensão, relação com outras fraturas e preferencia do cirurgião, além dos fatores estéticos.