Revista de Odontologia da UNESP
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Revista de Odontologia da UNESP
Congress Abstract

Ciro MOCHIZUKI JUNIOR, Paloma Beatriz Rosa Nunes de SOUZA, José Cleveilton dos SANTOS, Valfrido Antonio PEREIRA FILHO, Marisa Aparecida Cabrini GABRIELLI, Mario Francisco Real GABRIELLI

Gabriely FERREIRA, Valfrido Antônio PEREIRA FILHO, Marcelo Silva MONNAZZI

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Resumo

RESUMO: As fraturas nasorbitoetmoidal (NOE) se caracterizam como injúrias no centro superior e médio da face. Não são comuns e ocorrem entre 2 a 15% dos pacientes com fraturas faciais. Quando ocorrem podem causar graves complicações devido à proximidade com estruturas como o cérebro, os olhos e nariz. O objetivo desse trabalho é relatar o caso de um paciente de 19 anos, gênero masculino, com história pregressa de agressão e diagnóstico de fratura do complexo nasorbitoetmoidal. Paciente avaliado não apresentava histórico de doenças. Possuía estrabismo e não apresentava acuidade visual. As fraturas foram reduzidas e fixadas sob anestesia geral mas na região de telecanto a redução foi realizada por via externa, devido a impossibilidade de realização de retalho bicoronal por conta do sangramento. Após 10 dias da cirurgia o paciente apresentava bom estado geral, oclusão adequada, melhora no estrabismo, sem enoftalmia e diplopia, sem restrições dos movimentos oculares além também de não possuir sinais de infecções. Após 30 dias do procedimento cirúrgico foi feita a remoção do aparato externo com anestesia local. Paciente acompanhado durante 7 anos, sem sinais de infecções, sem diplopia e sem restrições dos movimentos oculares. A fartura NOE é um desafio para o cirurgião, devido à complexidade das fraturas e seu manejo. Um correto diagnóstico, um bom planejamento e o tratamento cirúrgico precoce são fundamentais para obter resultados estéticos e funcionais satisfatórios, além de evitar possíveis sequelas do trauma.

Palavras-chave

Fraturas Ósseas; Fixação de Fratura; Ossos Faciais.
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Rev. odontol. UNESP

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