RESUMO: Uma reabilitação oral com implantes ossoeintegrados é dificultada, ou até mesmo contraindicada, quando não abrange uma dimensão óssea necessária. Diversos categorias de enxerto pode ser utilizado quando nos deparamos com a carência óssea. Dentre eles não podemos deixar de citar o “padrão ouro”, o osso autógeno. O único que contem os três fatores para neoformação óssea: osteogênese, osteocondução e osteoindução. Entretanto, nem todos os pacientes aceitam a necessidade de duas áreas cirúrgicas operadas. Nesses casos temos o enxerto homógeno, uma alternativa bastante eficaz principalmente em reconstruções em bloco. O objetivo do trabalho é demonstrar por meio de caso clinico, o passo a passo de uma reestruturação da maxila. Clinicamente a paciente possuía uma prótese total antiga, alterada e com inversão de planos. Uma tomografia computadorizada foi solicitada, e o plano de tratamento concluído. Sob anestesia local realizamos primeiro o levanta de seio maxilar do lado direito, e dois meses depois realizamos o do lado esquerdo. Aguardamos mais dois meses e ai sim fizemos a reconstrução em bloco da região anterior com enxerto homógeno. Cronologicamente tivemos um aguardo de 10 meses da região posterior e seis da anterior. Os implantes foram instalados e o caso finalizado com a instalação da prótese protocolo. Concluímos que o enxerto homógeno é uma alternativa eficaz para as reconstruções ósseas, principalmente como substituto de tecido e utilizados em bloco.