Influência da altura do rebordo mandibular no padrão mastigatório em usuários de próteses totais convencionais novas
Thaís de Sousa SANTANA, Vivian Barnabé POLICASTRO, Ana Flávia Balestrero CASSIANO, Marcela Dantas Dias DA SILVA, Danny Omar Mendoza MARIN, Ana Carolina PERO
Resumo
RESUMO: O período de adaptação funcional com as próteses totais novas, pode estar relacionado com uma série de problemas transitórios, e este período está diretamente relacionado com o sucesso do tratamento. A dificuldade de adaptação pode estar relacionada com uma menor área chapeável mandibular e também ao processo de reabsorção do rebordo alveolar pós extração ou perda dentária, que ocorre com maior intensidade na mandíbula. Neste estudo avaliou-se a influência da altura do rebordo mandibular durante a mastigação em usuários de próteses totais convencionais em diferentes estágios após a sua instalação. Quatorze indivíduos completamente edêntulos (GN, n=7, rebordos mandibulares normais; GR, n=7, rebordos mandibulares reabsorvidos) receberam próteses totais convencionais novas. Um cinesiógráfo foi utilizado para registrar o ciclo mastigatório dos participantes, nos períodos: 24 horas (Leitura 1), 30 dias (Leitura 2) e três meses após a instalação das próteses totais convencionais (Leitura 3), durante a mastigação de um alimento teste (pão). ANOVA one-way e t-test foram utilizados na análise dos dados (α=0,05). No plano vertical, os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante para o tipo de rebordo (p=,654) e para o fator tempo (p=,491); assim como no plano anteroposterior, onde também não houve diferença para o tipo de rebordo (p=,275) e para o fator tempo (p=,128). A altura do rebordo mandibular não influencia na amplitude dos ciclos mastigatórios nos períodos imediatamente após e até 6 meses após a instalação de próteses totais convencionais novas.