RESUMO: Este estudo avaliou o efeito de métodos de acabamento/polimento e do glazeamento na rugosidade da zircônia monolítica Prettau (Zirkonzahn), após desgaste com pedra diamantada MASTER CERAM. Discos (N=56; 5,0 × 2,0 mm) foram obtidos e desgastados, sob irrigação, com o motor de bancada NSK Ultimate XL. O acabamento/polimento foi realizado (n=14): (CON) nenhum (controle); (PFP) ponta diamantada cilíndrica granulometria fina (PM 82F; KG), discos de feltro Dia-Finish L (Renfert) e pasta diamantada Polistar Universal (Hatho); (PCE) polidores para cerâmica Exa-Cerapol (1a. e 2a. fases) e Cerapol Super (3a. fase) (Edenta AG); (COM) combinação ponta, polidores, feltro, pasta. Metade dos discos (n=7) de cada grupo recebeu o Glaze Plus (Zirkonzahn). Os discos foram limpos em ultrassom com álcool isopropílico 99 % e analisados em rugosímetro digital Mitutoyo SJ 400, sem e com o glaze, para determinação da rugosidade média de superfície (Ra, em µm), por meio de três leituras, perpendiculares ao desgaste. Os testes de normalidade, homocedasticidade, ANOVA 2-fatores e Tukey (α=0,05) foram aplicados. Houve diferença significante entre os métodos de acabamento/polimento (P=0,002), glazeamento (P=0,002) e interação (P<0,001). Sem glazeamento, o grupo PFP apresentou a maior Ra (0,84 ± 0,19 μm), seguido pelo COM (0,65 μm ± 0,18 μm), que mostrou valores semelhantes ao CON (0,49 ± 0,11 μm). Não houve diferença entre CON e PCE (0,39 ± 0,09 μm). O glazeamento reduziu os valores de Ra, exceto para o CON, promovendo igualdade entre todos os grupos. Independentemente do tratamento prévio, o glazeamento padronizou a rugosidade de superfície da zircônia.