RESUMO: A longevidade do tratamento odontológico integrado está relacionada ao minucioso exame clínico, radiográfico, diagnóstico preciso e plano de tratamento em escala prioritária. Paciente E.G., 47 anos, masculino, compareceu à Clínica Integrada, Curso de Odontologia, Universidade de Araraquara – UNIARA, com dor e suposta fratura no dente 16 (tomografia), e insatisfeito com a adaptação e cor das coroas do 13 e 14 e da extensa restauração de amálgama no 15. Foi elaborado plano de tratamento integrado: FASE CURATIVA (tratamento periodontal básico; exodontia 16) e FASE PROTÉTICA (prótese fixa 17-15 e coroas unitárias metalocerâmicas 14 e 13). O dente 16 apresentava dor à percussão vertical, mobilidade grau II e rarefação óssea na furca. As coroas do 13 e 14 foram removidas, o 15 e 17 receberam preparos totais em ombro com ângulo interno arredondado e coroas provisórias. Devido à vestibularização do 17 e exposição pulpar, realizou-se tratamento endodôntico e núcleo de preenchimento em resina composta. Foi realizada a moldagem de trabalho pelo reembasamento com duplo fio com silicone de condensação (Optosil/Xantopren) e o molde antagonista com Hydrogum 5. Os modelos foram posicionados em articulador semi-ajustável com registro maxilomandibular na máxima intercuspidação habitual. Os copings e infraestrutura monobloco (15-17) apresentaram adequada adaptação cervical, espaço para porcelana na proximal, oclusal, pôntico e ameia interproximal. Não foi necessário modelo de remontagem. Foi aplicada a porcelana (A3,5/A3 - Vita), que na prova com glaze demonstrou-se adequada, e foi cimentada com RelyX U200. O paciente ficou satisfeito com a aparência, favorecimento da manutenção de higiene e desempenho funcional.