Sinais e sintomas da disfunção temporomandibular relatados por gestantes atendidas na Faculdade de Odontologia de Araraquara, FOAr/UNESP
Lais DORIGHELLO, Mariana de MATOS, Fernanda Lopez ROSELL, Silvio Rocha Correa da SILVA, Aylton VALSECKI JUNIOR, Daniela Aparecida de Godoi GONÇALVES, Elaine Pereira da Silva TAGLIAFERRO
Resumo
laisdorighello@gmail.com RESUMO: Durante o perÃodo gestacional ocorrem várias alterações hormonais na mulher e alguns estudos têm sugerido que esses hormônios podem influenciar a presença de sinais e sintomas de Disfunção Temporomandibular (DTM) em gestantes. Porém, ainda são escassos os estudos sobre o assunto. O objetivo deste estudo foi investigar a prevalência de sinais e sintomas de DTM relatados por gestantes atendidas na Faculdade de Odontologia de Araraquara (FOAr/UNESP). Foram utilizados dados secundários existentes, provenientes de prontuários odontológicos de pacientes gestantes (n=257) atendidas no perÃodo 2009-2016. As variáveis coletadas incluÃram dados sociodemográficos, história médica e condição sistêmica, caracterÃsticas da gestação, presença de hábitos bucais deletérios, aftas, boca seca, sangramento gengival, dor de dente, presença de sinais e sintomas sugestivos de DTM, de apertamento/ranger de dentes, dor de cabeça e dor na nuca. Os dados foram analisados de forma descritiva. A maioria das gestantes era banca (78,5%) e estava no primeiro ou segundo trimestre da gestação (52,1%). A idade média foi de 28 anos. Cerca de 51,4% das gestantes apresentaram pelo menos um dos sinais e sintomas sugestivos de DTM, sendo os ruÃdos na articulação temporomandibular (ATM) o sinal mais frequentemente relatado (34%). Outros sinais/sintomas como apertar/ranger os dentes (34,1%), dor de cabeça (45,5%) e dor na nuca (25,4%) foram relatados pela minoria das gestantes. A prevalência de sinais e sintomas sugestivos de DTM foi alta, acometendo metade das gestantes, sendo os ruÃdos na ATM o sinal mais frequentemente relatado.