Fosfato de prata aliado à terapia fotodinâmica: potencial atividade antifúngica contra Candida albicans
Oliveira LP, Foggi CC, Pereira WS, Longo E, Vergani CE
Resumo
Introdução: Vários compostos têm sido associados à Ag objetivando controle microbiano, entre eles o fosfato de prata (Ag3PO4), que na presença de luz, em comprimento de onda específico (455nm), se fotoexcita, formando espécies reativas. Assim, o objetivo foi avaliar a atividade antifúngica de microcristais de Ag3PO4 com e sem terapia fotodinâmica (aPDT) contra C.albicans. Materiais e Métodos: Após a síntese da micropartícula (co-precipitação), uma cepa padrão de C. albicans (ATCC 90028) foi ativada e incubada por 16h e 8h, respectivamente, para formação do pré-inóculo e inóculo. Após os períodos de incubação, os microrganismos foram centrifugados à 4.000 rpm por 5 minutos e lavados com solução salina de PBS. C. albicans foi ressuspensa em meio de cultura YNB e diluída, tendo sua densidade óptica padronizada (1x10³ UFC/mL). A determinação das concentrações fungicidas mínimas (CFMs) foi realizada por meio do método da microdiluição em suspensão, utilizando-se placas de cultura de 24 orifícios em diferentes concentrações (50% - 0,097%), tendo uma placa sido realizada a aPDT por 30 minutos enquanto a outra permanecia pelo mesmo período na estufa, protegida da luz. As diferentes concentrações foram plaqueadas e seus valores de CFMs (UFC/mL) foram determinados, logo após sua incubação estática por 24 horas a 37 °C. Resultados: Foram determinados valores de CFM com (250µg/mL) e sem (2000 µg/mL) aPDT. Conclusão: Observou-se uma diminuição fúngica, tanto na presença quanto na ausência da aPDT, sendo o fosfato de prata um potencial agente antimicrobiano.