Introdução: A avaliação da qualidade óssea no planejamento de implantes é importante, pois pode interferir no sucesso dos mesmos. No presente estudo foi avaliada a qualidade óssea alveolar de regiões maxilomandibular por meio de radiografias e tomografia computadorizada multidetectores (TC). Materiais e Métodos: 40 regiões ósseas foram avaliadas por meio de radiografias periapicais e panorâmicas realizadas com uma escala de alumínio para avaliação da densidade óssea óptica. Com base nessas radiografias também foi realizada a classificação de Leckholm e Zarb. As TC foram analisadas no software Dolphin para determinar a densidade óssea. Além da comparação entre as qualidades ósseas, foi estabelecida uma escala de densidade baseada nas TC, bem como foi avaliada a correlação entre os métodos. Os dados foram submetidos à análise estatística ao nível de significância de 5%. Resultados: Não houve diferença na densidade óssea óptica das qualidades ósseas avaliadas por meio das radiografias periapicais (p>0,05) e panorâmicas (p=0,092). Por meio da TC tanto com a escala de Norton e Gamble (p≤0,01) como com a escala do presente estudo (p≤0,003) foi observado diferenças entre as qualidades ósseas. A maior e mais significativa correlação encontrada foi entre a radiografia periapical e a TC (rho=0,659, p<0,001). Conclusão: A radiografia panorâmica não é um bom método para avaliar a densidade óssea, sendo a TC o método mais adequado para avaliar a densidade óssea. Entretanto, na impossibilidade de utilização da TC, a radiografia peripical pode ser uma alternativa aceitável, em virtude da correlação apresentada.