Foi avaliado o efeito do consumo de chá-mate (Ilex paraguariensis) no reparo alveolar em ratos Wistar machos adultos. Dezesseis animais foram divididos proporcionalmente em dois grupos: ET, receberam diariamente, através de sonda orogástrica, a solução de mate solúvel (20 mg/Kg de massa corpórea/dia), enquanto E, receberam água pela mesma via. No 28º dia de tratamento, o incisivo superior direito foi extraído e no 56º dia os animais foram eutanasiados. Foi realizada a mensuração plasmática de cálcio, fósforo, capacidade antioxidante total (CAT), fosfatase alcalina (FAL), fosfatase ácida total (FAT) e fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP), enquanto as hemi-maxilas foram processadas e submetidas à análise histomorfométrica de contagem do número de osteócitos (O) e área óssea (AO). Os dados foram submetidos à análise estatística pelo teste t de Student não-pareado. Os resultados foram expressos como média ± desvio padrão. Entre os grupos E e ET não houve alterações significativas no cálcio (8,60±0,46 vs 8,59±0,40 mg/dL), fósforo (7,82±1,00 vs 7,71±0,96 mg/dL) e TRAP (1,50±0,05 vs 1,51±0,04 U/L), enquanto uma discreta redução significativa da FAT (6,98±0,18 vs 6,25±0,16 U/L) e FAL (19,86±0,93 vs 16,46±0,46 U/L) foi observado no ET comparado ao E. A CAT foi 100% maior no grupo ET em relação ao E. A análise histomorfométrica demonstrou que a erva mate aumentou a AO (37,53±10,90 vs 65,92±7,65 %) como também o número de O (593±101 vs 777±99 células). A administração oral da erva mate otimiza o reparo alveolar pós-exodontia em ratos adultos jovens.