O objetivo deste trabalho foi questionar alunos universitários sobre o uso de suas motocicletas e capacetes a fim de identificar erros mais frequentes que poderiam desencadear acidentes de trânsito envolvendo motocicletas, além de estudar casuística sobre a ocorrência de acidentes de trânsito na vida dos entrevistados. Para tanto se utilizou a ferramenta de prevenção intitulada “CIRPACfoa” para conscientizar a população alvo sobre os principais fatores etiológicos que desencadeiam os traumas bucomaxilofaciais. Após coleta de 100 questionários foi realizada a tabulação dos dados obtidos nas entrevistas evidenciando que 46% dos entrevistados relataram ter sofrido acidente de motocicleta, sendo a metade destes por mais de uma vez, com uma incidência de apenas 2% de ferimentos relacionados à face. Observou-se também que há um maior respeito das leis de trânsito na rodovia do que na cidade. 100% dos entrevistados relataram fazer uso de capacetes, sendo 83% presos pela cinta jugular. A maioria dos entrevistados (78%) relatou não dirigir após beber. Concluiu-se que o maior respeito nas rodovias e o menor uso de álcool podem estar gerando traumas faciais menores devido à baixa velocidade, o que nem sempre envolve fraturas faciais. Por outro lado, a falta do uso correto dos capacetes tem sido uma conduta constante, proporcionado grande risco de mortalidade devido aos traumas craniocenfálicos.