Efeito da presença de trincas e da microabrasão do esmalte na permeação do peróxido de hidrogênio
Plazza, A. F.; Lima, A. P. B.; Gonçalves, R. S.; Gallinari, M.O.; Santos, P. H.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
Devido ao fato da clareação dentária estar diretamente relacionada com alguns danos pulpares, o objetivo do presente estudo foi avaliar a penetração trans-amelodentinária de peroxido de hidrogênio (H2O2) durante o clareamento realizado em esmalte dental trincado ou microabrasionado. Incisivos bovinos foram utilizados para confeccionar unidades experimentais cilíndricas, com diâmetro de 5.7 mm e espessura de 3,5 mm. Foram empregadas 60 unidades experimentais (n = 20), sendo: GI-esmalte hígido; GII-dentes com trincas visíveis no esmalte (de 4 mm a 5.7 mm de comprimento); GIII-esmalte microabrasionado. Outros espécimes foram destinados à análise da morfologia superficial em MEV. O tratamento clareador foi realizado com produto à base de H2O2 a 35%. Para a quantificação da penetração do H2O2, os espécimes foram posicionados em câmaras pulpares artificiais que foram posicionadas em placas acrílicas que contém em seu interior solução tampão de acetato, que estabiliza o H2O2 que permeou a estrutura dentária. Esta solução foi coletada, processada e submetida para analise de densidade óptica em Espectrofotômetro para a análise da quantidade de H2O2 difundido. Os dados obtidos foram submetidos aos testes ANOVA e Fisher ao nível de 5%, sendo observado que a qualidade do substrato influenciou a intensidade de penetração trans-amelodentinária do H2O2 (p<0.0001), constatando-se maior penetração nos espécimes trincados. A realização da microabrasão e a presença de trincas no esmalte deixou o substrato mais susceptível à penetração de H2O2 durante o clareamento. A realização da microabrasão e a presença de trincas no esmalte deixaram o substrato mais susceptível à penetração de H2O2 durante o clareamento
Palavras-chave
Microabrasão do esmalte, clareamento dental, peróxido de hidrogênio