A proposta deste estudo é avaliar o comportamento do enxerto ósseo composto de ChronOs, um beta tricálcio fosfato (B-TCP), misturado ao osso autógeno na proporção de 1:1 comparando-o com o enxerto de osso autógeno frente a neoformação óssea e atividade molecular no aumento do soalho sinusal de humanos. Nove seios maxilares foram enxertados com ChronOs misturado ao osso autogeno 1:1 (Grupo Teste) e 12 com osso autógeno somente (Grupo Controle). Após 6 meses de reparo ósseo, os pacientes foram submetidos a biópsias com uma broca trefina de 3.0 mm no mesmo momento da instalação dos implantes dentais. O material colhido foi processado para avaliação histométrica e por imunomarcação com as proteínas RUNX 2, VEGF, TRAP e Osteocalcina. A porcentagem média de tecido ósseo formado no grupo teste foi de 25.4% ± 6.4 em comparação à 38.6% ± 10.5 do grupo controle. No grupo teste, a porcentagem média de tecido conjuntivo encontrado foi de 38.9% ± 6.9 e de 34.9% ± 8.7 no grupo controle. Os resultados encontrados com a imunomarcação das proteínas propostas mostram que o enxerto de ChronOs misturado ao osso autogeno 1:1 demonstram que o mesmo encontra-se calcificado ao final de 6 meses além de possuir um alto turnover celular e um tecido conjuntivo apresentando células em curso de diferenciação celular. Os resultados encontrados com uso do B-TCP misturado ao osso autógeno na proporção de 1:1 nos procedimentos de elevação do seio maxilar demonstram que pode ser uma boa alternativa neste tipo de intervenção, pois apresenta características moleculares com capacidade osteogênica.