Linha oblíqua de mandíbula como área doadora de enxerto ósseo intra-bucal – relato de caso
Mello-Neto, J.M.; Fabris, A. L. S.; Okamoto, R.; Bassi, A.P.F.; Aranega, A. M.; Ponzoni, D.
Rev. odontol. UNESP, vol.43, nEspecial, p.0, 2014
Resumo
Atualmente a instalação de implantes dentários se mostrou um procedimento cirúrgico seguro e de alta previsibilidade de sucesso para devolução de estética e função quando bem planejado e executado. Porém a reabsorção do osso alveolar originada pela perda dentária e doença periodontal constitui fator limitante ao tratamento reabilitador com os mesmos. Dessa forma, a utilização de enxertos ósseos previamente à instalação de implantes tem sido uma prática frequente. Dentre os enxertos ósseos, o enxerto ósseo autógeno é considerado padrão ouro nas reconstruções maxilomandibulares, sendo as áreas doadoras intrabucais uma opção segura para devolver o volume ósseo em reabilitações menores. Paciente I.N.T.,53 anos de idade, gênero feminino procurou o departamento de cirurgia desta instituição (UNESP-Araçatuba) referindo perda dentária região anterior de maxila, após realização de exame imagiológico observou-se espessura óssea insatisfatória para a reabilitação através de implantes. Por se tratar de uma região restrita na maxila optou-se por realizar enxertia óssea de origem intrabucal, sendo a linha oblíqua da mandíbula a região escolhida como leito doador. O enxerto de linha oblíqua de mandíbula é uma alternativa viável e eficaz na reconstrução de rebordos alveolares reabsorvidos apresentando-se como um enxerto que sana as deficiências em espessura de obtenção segura, incidência reduzida de possíveis complicações, sendo dessa forma uma alternativa interessante para a instalação de implantes.
Palavras-chave
Transplante ósseo, mandíbula, transplante autólogo.