Este estudo avaliou o efeito de géis fluoretados, suplementados ou não com HMP, no desgaste erosivo do esmalte, seguido ou não por abrasão in situ. Doze voluntários adultos, jovens e saudáveis, foram divididos aleatóriamente em quatro grupos, de acordo com os seguintes géis: Placebo (sem F ou HMP), NaF 1%, NaF 2%, e NaF 1% + HMP 9%. Os voluntários utilizaram dispositivos palatinos contendo quatro discos de esmalte bovino, que foram selecionados após o polimento e análise de dureza de superfície. Os discos foram tratados apenas uma vez com os respectivos géis antes de cada fase experimental (por cinco dias, em um protocolo duplo-cego e cruzado). ERO foi realizada sobre os quatro discos de esmalte com a imersão do aparelho em ácido cítrico, pH 3,2 (quatro vezes / dia, durante cinco minutos cada). ERO + ABR foi realizada em apenas dois discos, pela escovação com dentifrício fluoretado após a ERO. Os discos foram submetidos à perfilometria e análise de dureza final. Os resultados foram submetidos à ANOVA dois critérios seguido pelo teste de Student -Newman-Keuls (p<0,05). O gel NaF 1% + HMP 9% promoveu no esmalte um desgaste significantemente menor do que o NaF 1% e o Placebo para ERO+ABR. No que diz respeito a perda mineral, os menores valores de área integrada da lesão foram encontrados nos géis NaF 1% + HMP 9% e NaF 2%, respectivamente para ERO e ERO + ABR. Concluiu-se que a adição de HMP no gel NaF 1% proporcionou maior efeito protetor contra a ERO e ERO + ABR em comparação com o NaF 1%, sendo semelhante ou superior do que o gel NaF 2%.